20071218 |
vento. não consigo mais estar sozinho. esta luta, esta batalha, que travo contra moínhos de vento, é uma das que não tem vitória possível. estás longe, e longe estarás, por mais que eu faça. é torturante, ver os dias a passar e ver-te cada vez mais longe, mais distante, mais indiferente.
rabiscado na parede, ao lado de outros 1 gatafunhos.às vezes custa ver-te, até. custa pensar no que nós fomos, custa pensar no que nós fizemos juntos, no quanto precisávamos um do outro... e agora, procuro por ti e não estás. foste. olho para a minha cela e só vejo fragmentos, moínhos de vento arruinados, sonhos esquecidos, esperanças apagadas. está frio esta noite. vejo que não escrevia na parede há algum tempo, por isso faço-o, na inútil esperança de que isso me faça sentir melhor. não resulta. nada resulta. deito-me no chão, e sinto os olhos humedecerem-me, sinto as lágrimas correrem rumo ao chão frio e cinzento... e chamo o teu nome. |
companheiros de cela.
apenas o meu encarcerador
créditos.
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parede.
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