20060510 |
desejo. esmurro as paredes até ficar com os nós dos dedos em sangue. dou voltas e voltas no espaço exíguo da minha cela. grito e berro até ficar rouco. volto a fustigar as paredes com as minhas mãos, não ligando à dor que daí advém. faço desenhos com o sangue que nasce das minhas mãos com o que resta dos meus dedos. pego na cama e atiro-a à parede. pego em todos os destroços e escondo-me num canto da minha cela, na posição fetal, longe de todo o mundo.
rabiscado na parede, ao lado de outros 2 gatafunhos.tudo porque te quero. tudo porque te desejo.
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companheiros de cela.
apenas o meu encarcerador
créditos.
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parede.
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